Não sei por que venho sofrer aqui.
Nesse bordel institucional que deixa o amor em frangalhos.
Aqui, ninguém vale nada para ninguém.
Eu não valho nada para ele.
Vou até o banheiro acabar com o pó.
Sempre as mesmas declarações do seu princípio de manter-se eternamente celibatário, as mesmas apologias da libertinagem, tudo isso para que eu compreenda... o que já sei.
Todo esse tempo, todos esses rostos, todos esses gritos de gozo, esses abraços sem alma de manhãzinha, quando não é noite nem dia, o seu orgasmo termina então, e seus olhos se descerram, seu quarto é apenas um puteiro, e o cantor já está morto, e quem está nos seus braços é simplesmente uma puta...
quarta-feira, dezembro 17, 2008
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