sexta-feira, julho 31, 2009

1997

O encontro é uma surpresa.
A mensagem quase um delírio. Uma antiga vontade tornada realidade num dia em que ela precisava disto: de um colo.
E o colo veio de tão longe, mas a fez sentir-se viva de novo.
No meio daquela confusão de sentimentos, brigas de egos, e tantas idas e vindas, ele veio.
Mansinho. Marcando o dia. Remarcando o passado.
O desejo da menina que o (sempre!!) olhava de longe. Estavam sempre tão perto, mas os corações tão longe.
Faltavam palavras. E sobravam medos.
Passou pelas mãos de todos os outros nestes 12 anos que ficaram entre eles.
Eles não sabem explicar. Todo mundo sempre soube.
Começaram as conversas quase diárias.
Vontades persistentes.
Tudo parecia ter estado sempre ali. E não estava.
Ela não entendeu nada, mas gostou.
Ele não sabia o que estava fazendo.
Ela sentiu falta.
Ela parece ter se arrependido.
Tudo voltou a ser como era antes. Ela o admirava. Ele não sabia quem ela era.
Egos e desejos conflitantes. Decepção.
O medo de planejar o próximo reencontro.
Ou o medo da verdade.
O medo do que se deseja, Ou daquilo que não se quer.
A vontade de fazer a coisa errada, mas que parece tão certa.
O ter aquilo que não te pertence. E ser aquilo que não se é.
O encontro no reencontro. A visita.
Dois corpos, Duas cabeças. Uma vida.
E viva 1997. E 2009.
U brinde ao futuro, espelhado e criado nos medos e anseios do passado.

Um comentário:

chezfavi disse...

??????!!!!!!!!!????????
explicaaaaaaaaaaaaaaa