terça-feira, dezembro 30, 2008

eu nasci ha 10 mil anos atras

Presente do Passado
Passado no Presente

"De quantos amigos você se lembra do seu primeiro emprego? Mas amigos mesmo! E do seu colégio? Ou da fase que você jogava bola, andava de bicicleta ou viajava feito retardado pelo Brasil acompanhando sua banda favorita? Se cada um que passa na sua vida deixa sua marca, você fez bem a sua parte! Agente não tem contato com freqüencia, mas as histórias e fases que passamos juntos foram suficientes pra criar uma coisa que tempo ou distância nenhuma apagam. Quantos dos seus amigos basta você olhar que já te traz vontade de sorrir, abraçar...? Agente cresce , os objetivos mudam e o tempo diminui...mas tem pessoas que a distancia não modifica e não apaga nada....



Eu, e Diane, minha amiga desde o Jd II....15 anos depois

segunda-feira, dezembro 29, 2008

O essencial é invisivel aos olhos...

Tatiana Solimeno Salla. Nascida em 17 de maio de 1982. Signo de touro, de personalidade e gênio fortes, com ascendente em Gêmeos, o que explica a dualidade. De família italiana, sangue de mama e coração do mundo.
Enfia às mãos pelos pés. Fala pelos cotovelos. Sorri com os olhos. Escreve muito e pensa com o coração.

Extremamente possessiva e excessivamente ciumenta, mimada e inflexível. Mas è dona de um grande coração, e se doa. Precisa se sentir segura. Neurótica e amiga.
Supersensível, chora com facilidade. É impressionável, e sua imaginação é excessiva. E tem a imaginação forte.É mística, romântica, sensível e sentimental.

Leucemia, flebite e escarlatina, sim. As doenças fáceis, ainda não.
Pula elástico, corda, esconde-esconde, mas nao tem a menor coordenaçao para o videogame. Já fez ballet, gosta de skiar, mas patinação, não consegue aprender.

Ganhou um presente da vida aos 10 anos. Beijou na boca com 11. Perdeu um amigo aos 13. E a virgindade com 16. Não ganhou carro aos 18. Aprendeu que podia ter vida própria aos 20. Com 22 mudou de pais. Aos 23 “casou-se” e aos 24 mudou-se de novo de pais. Parou de beber álcool freneticamente aos 24. Aos 26, ganhou finalmente a sua carta de alforria.

Já foi a Disney tantas vezes quanto são as suas tatuagens. Gostava de brincar de boneca e colecionava papel de carta. Quando adulta, voltou a gostar de Barbie e suas novas vertentes. Adora viajar e o conforto de um hotel.

Já foi Tata, Tatinha, Coração, e hoje é mesmo Laurinha.
Nunca foi tão cdf, já foi surfista, skatista, rocker, patricinha e até raver, mas hoje gosta de ser mulherzinha, dentro de seu estilo.

Acredita em anjo da guarda e em papai do céu. Mas confessa não ser apegada à religião, tendo o seu próprio Deus.

Fala gritando e rápido, mas não gosta de quem fala alto. Nem de quem não a deixa falar. Ou de quem não gosta de escutar suas histórias. Fala pelos cotovelos, e por isto gosta de ser ouvida. Repete a mesma historia com a mesma intensidade que as escreve. E pensa às vezes alto. E remoe cada historia, e faz planos e prevê o futuro – aquele que deseja – para cada uma delas.

Tem medo de montanha-russa. E de altura. Ratos e cobras.
Adora cantar, mas a voz não sai. Adora o CTRL C + CTRL V. E o “stampa” também.

Estudou na mesma escola até o colegial, e só mudou porque a escola era ginasial.
Queria prestar jornalismo, física ou historia, mas acabou fazendo moda e depois administração. Diplomas diferentes, e a carreira de Eventos/PA mais ainda.

Fala inglês e italiano, e quer voltar a aprender polonês. Odeia espanhol, mas sabe do mal necessário. Já se encantou pelo antipático charme francês e morre de vontade de aprender grego ou latim.

Aprendeu recentemente a dizer não, mas é difícil de praticar.
Se entrega com a mesma facilidade que se machuca. Se apaixona rápida e intensamente. Não sabe ir gostando com o tempo, nem comprar ou comer moderadamente, principalmente chocolate. Muito menos tomar decisões.

Gosta de viver a vida intensamente e faz as coisas com todo empenho. Gosta de compartilhar com os outros as experiências excitantes ou fora do comum. Gosta de um bom vinho, uma boa conversa e uma boa cia.


Não toma coca-cola, (só raramente e sem gás) e nem suco de laranja, mas também aprendeu do mal necessário deste batido com beterraba.
Viciada em chá com leite, e adepta do vinho tinto e yogurte com limão e açúcar.
Adora arroz branco, e a estranha combinação de cenoura com queijo.
Só toma sopa na caneca, e pizza com garfo e faca e óleo de pimenta. Não come pão de queijo, e nem é grande fã de Mc Donalds, mas adora jiló, quiabo e queijo de cheiro forte .Macarrão ao dente e café forte. Alias, o dia só começa de verdade depois de uma xícara enorme de um forte café feito na Moccha.

Quando feliz, chora. Triste, mais ainda. Quando esta ansiosa escreve, rápida e desconexa. E come! E fala no telefone, seu vicio. Tem medo de brigas e multidão, mas seu maior medo é de ficar sozinha. Ou sem telefone e Internet.

Já foi viciada em chapinha, e tintura para cabelo, mas hoje resolveu assumir os cabelos rebeldes e que não crescem.

Tem o sonho de escrever um livro, e secretamente de casar e ter filho. Só um, e menino, porque acha que mulher dá trabalho demais. Sua única certeza é de que nasceu para ser marcada, nem que seja o corpo com desenhos, e idéias para tal não faltam.

Faz coleção de calcinha, e tem o “armário” separado por cor, como uma loja. Alias, a influencia da primeira faculdade é gritante: têm mil recortes, de uma quantidade gigante de revistas, espalhados pela casa. E troca de roupa como quem toma água.

Anda pelas ruas ouvindo musica, Alias faz tudo ouvindo musica.
Queria ser artista, mas o dom ficou em fazer arte.

Para castigá-la é só deixar sem poder falar... ou comer. Ou fazê-la chorar. Dorme com um travesseiro velho e uma sapa que ela jura ter vida.

Tudo o que ela quer, é ser ela mesma e ser feliz. E ter um amor para a vida toda.

domingo, dezembro 28, 2008

shadow

O mundo hoje nao é o da Laurinha, venha Bob, faça parte de meu mundo.
Tantos pés que correm apressados.
E Tropeços.
Tantas mãos
Que fazem tudo rápido...Ate demais.
E se confundem
E me confundem.
As panelas ainda cheias e a obesa vontade de mais chocolate.
Nem a Fanta Preta
E o suco de maça.
O Café
O sofá
E o desconforto do 1° encontro a sos
Try your best
Tentando ser uma pessoa melhor, e acreditando nisto.
Piamente.
Um monte de ligações, que ele custou a atender.
Aceitou o convite para o almoço
Little girl
Segredos hoje contados, e porem não assimilados.
Como pode ser pai e ser tão amigo, e te entender tanto, e abrir tanto seu coração e sua vida?
Vestígios virtuais.
As paredes que selaram o amor.
E o 1° eu te amo
A 2° briga
A ultima volta.
O fim do verão na Itália. E o vestido comprado para o Inverno em Paris..
Não perder a chance, que a chance da vida, que a chance de se ver em você mesma e nos outros,
E a tal da vida profissional.
As mãos escrevem e só a cabeça acompanha.
A minha.
A fotografia agora só impressa na mente.
Saudades de meu ano novo em Nova York, onde tudo – parecia – mais fácil.
Alice na toca do pais das maravilhas, escondida. E não contente com o rumo das manifestações.

sexta-feira, dezembro 26, 2008

Melhor cia de mim mesma!

O Natal passou.
O 4° longe de casa.
Já foi embora
E a cada ano melhora.
Por incrível que pareça.
A comida, bom, esta sim piora.
A ceia, comemorada na casa da família que eu escolhi (Nascimento-Miller) foi o que salvou.



A sobremesa comprada para o Xmas Day também, porque vai gostar assim de pasta lá na Itália (são as raízes!!).



E stir fry noodles também não se enquadra na categoria comidinhas gostosas de fim de ano.
Ma já que eu não gosto mesmo de Natal, porque acho que as pessoas ficam falsas e hipócritas, eu fico mesmo com as ligações inesperadas que fizeram toda a diferença.
O boxing day, que também já esta indo embora, foi para buscar as coisas na casa do ex, e arrumar tudo.



Mas claro antes dar uma passadinha de 14 minutos nos Sales, já que Londres toda, não so Londres como todas as cidades vizinhas e seus turistas tiveram a mesma idéia que eu, as 9 da manha.



E Londres me recebeu como deveria ser: ratinho me encarando na plataforma do metro, só para não perder o costume.
Café take away (coisas que a Itália não faz por você).
Se desfazer das coisas que estão sobrando.



E também um merecido banho de banheira a luz de velas.
Aproveitar a casa vazia e fazer toda a laundry atrasada.



E se preparar para receber amigas para o Ano Novo.
E não dizem mesmo: Ano novo, vida nova.

quinta-feira, dezembro 25, 2008

Ahhhh o Natal!

Chegou o natal!! êêêêêêêêêê!!!

Passamos 365 dias esperando esta data, como criança espera pelo aniversario! (Não a gente não espera mais porque estamos ficando velhos).

Confesso que não estou lá muito inspirada para escrever agora, mas eu sei que tenho que te mandar uma mensagem especial neste momento festivo!!

Feliz Natal!!

Não, não acaba por aqui! Você me conhece e sabe que eu encho muita lingüiça. Falo pelos cotovelos e neste momento, as 18:36, horário de Londres, sentada finalmente na casinha que eu escolhi para mim, ouvindo de fundo o especial " Friends – Christmas'" , não será diferente.

Se você esta lendo isto, é porque você passou pela minha vida neste ultimo ano, e a marcou, e por isto hoje venho aqui te desejar um belo e sincero Feliz Natal.




A grande maioria das pessoas (inclusive eu e você), já esqueceu o real significado do Natal, então vamos aproveitar esta data para rir: das crianças lindas correndo querendo que o priminho morra porque ganhou mais brinquedos, da roupa da sua tia/prima que mais se confunde com a arvore de Natal, do tio que fica bêbado, da decoração natalina e de tudo aquilo que te der vontade, afinal é Natal, e ninguém se importa, o que vale no dia de hoje é comer, ganhar presente, comer, beber, reunir a família, dar tapinha nas costas e beijinhos e comer, e comer e comer!

Como vocês sabem de tanto eu tentar não ser clara, sou muito além das coisas obvias, e este e-mail que parece frio e triste, acredite que não é, estou bem, feliz e atrasada!

Isto aqui foi escrito de coração e eu acho que o principal de um "presente de natal" é a sensação do presenteado de que o outro dedicou um pouco do seu tempo para fazê-lo feliz. E saiba que com este e-mail, a minha intenção foi exatamente esta: te fazer feliz neste dia!

Desejo a você um Feliz Natal e todas aquelas baboseiras, com a certeza de que lembranças esquecidas, às vezes passam desapercebidas!

Um grande beijo, e claro: Feliz Natal!!

Tati/ Laurinha



ps: este foi o "presente de natal" que eu dei para os meus amigos. E ainda tem a versao para os amigos, que como eu, escolheu a vida em outro lugar...

quarta-feira, dezembro 24, 2008

ho ho ho

O meu relogio marca 23:59, entao....Feliz Natal!
E nao, nao gosto de Natal...so gostava mesmo e acreditava no papai noel, mas ele nao faz parte do mundo dos adultos.

terça-feira, dezembro 23, 2008

è tao bom...

O ceu e o Mar
A faca e o queijo
Tudo se completa de algum jeito!



Cada um com jeito de ser
Ter a mao que te leve para o futuro

E com a certeza...
De que amanha, sera melhor que hoje

quarta-feira, dezembro 17, 2008

A canção de Ferre

Não sei por que venho sofrer aqui.

Nesse bordel institucional que deixa o amor em frangalhos.

Aqui, ninguém vale nada para ninguém.

Eu não valho nada para ele.

Vou até o banheiro acabar com o pó.

Sempre as mesmas declarações do seu princípio de manter-se eternamente celibatário, as mesmas apologias da libertinagem, tudo isso para que eu compreenda... o que já sei.
Todo esse tempo, todos esses rostos, todos esses gritos de gozo, esses abraços sem alma de manhãzinha, quando não é noite nem dia, o seu orgasmo termina então, e seus olhos se descerram, seu quarto é apenas um puteiro, e o cantor já está morto, e quem está nos seus braços é simplesmente uma puta...

domingo, dezembro 14, 2008

Os quatro, ele e ela, ela e ele!

Ele disse: Nada, ela que sempre puxa papo.
Ela disse: Ola.
Ele disse: Deu um trabalhão para mim
Ela disse: O que? (faz cara de preocupada)
Ele disse: Você!
Ela disse: Achei que você estava se divertindo
Ele disse: Estava! E fazendo o que queria.
Ela disse: Valeu a pena o trabalhão?
Ele disse: Com certeza (e franze a testa)
Ela disse: Varias injustiças.
Ele disse: Temos que deixar para a próxima vez.
Ela disse: Temos dividas. (cheia de esperanças)
Ele disse: Já as paguei.
Ela disse: Eu diria assuntos pendentes...
Ele disse: Então ta bem (e franze a testa de novo)
Ela disse: Nada! Esta decepcionada.
Ele disse: Coisas que não se publicam
Ela disse: Serviço completo?
Ele disse: Com certeza. (e faz a tal cara)
Ela disse: Temos então que nos ver de novo.
Ele disse: Depois vemos
Ela disse: Daremos tempo ao tempo
Ele disse: Verdade
Ela disse: Melhor parar por aqui
Ele disse: Não estou em dividas não, cumpri meu papel.
Ela disse: =O
Ela disse: (sim de novo foi ela) Sim, mas a falta de energia nos deixou com assuntos pendentes.
Ele disse: Então ta bem (de novo!!!)
Ela disse: O que não se publica, e ficou sem respostas.

Ela o procurou e não o achou.
E a conversa além de não ter durado tanto assim, acabou, como os quatro...ele e ela, ela e ele.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Cartas que jamais serao enviadas Vol II

Para destinatario (des)conhecido:

Que conversa fria no msn.
Estranha e ate triste eu diria.
Nem parecíamos as mesmas duas pessoas que há 48 horas atrás, passaram 3 dias juntos enfiados no quarto de um hotel, se escondendo.
Tai, Não devíamos ter acreditado na fantasia.
Se escondido da realidade.
Estas coisas só tem final feliz em novela e quando è escrita por Manuel Carlos
E eu não sou Helena.
Estou far away da mocinha do folhetim de novela global.
Você mesmo me disse que somos como o 0 e o 10. Tão iguais, quanto eles estão perto na escala de 0 a 10.
Então, porque eu me preocupo com uma pessoa tão diferente de mim?
Que não entende nada do que eu digo, e muito menos se interessa pelas coisas escritas nos livros cabeça e nos nem tanto assim que você cisma em me dizer para não ler?
Vai ver eu devia ter dado ouvidos a minha consciência e ver que eu me comportara como um objeto, e vai ver você merece mesmo a mulher que tem e eu nunca vou ser como ela.
Eu nunca vou me moldar ao que você quer que eu seja.
Eu tenho ânsia e vontade de viver.
Eu sou intensa. Cheia de minhas verdades.
O tempo é muito tempo para mim. Não sei esperar, ainda mais por algo que não tem que ser esperado.
Não mudei por ninguém, e você não será senhor da minha vida.
Eu sou assim, e se assim me quer, não me terá.
Nos faça um favor?
Pare!
De se enganar.
De me enganar.
De ser o que você não é.
Não sei se sou mesmo a terceira, mas tenho certeza que eu não sou a ultima.
Teu mundo é um mundo que eu já não quero fazer parte.
Antes só, do que mal acompanhada.
Você é de fato uma boa pessoa, e eu queria mesmo fazer a diferença, te ensinar, te ajudar, ficar perto de você.
Ser não só sua cachorrinha, mas ser sua amiga. E te juro que a intensao era essa.
Uma patricinha, filha de um empresário paulista, que se fere com as mudanças do curso de sua vida, se envolvendo com um novo rico, com uma família, um neo emergente.
Antes de me julgar, aprenda a usar a faca do peixe.
E que o que vale è o seu gosto, e não a marca de seu relógio. Ele so tem um 0 mesmo, e não vale mais pela quantidade extras de zeros pagos.
Fora alguns dias, alguns momentos inesquecíveis, mas poucas palavras muito duras para esquecer.
Que coisa!!
Não adianta o alerta, a palavra a amiga: faça então o que você quiser!
Como te disse naquela outra carta que eu não enviei: você é igual a todos os outros, e todos os outros são : lixo.
Como que as pessoas mudam assim?? Como ser duas em uma só?
A lagrima do lado de cá é verdadeira, e sofrida.
Não por um sentimento que não existe, mas por algo que vejo que nunca existiu.
Eu escrevo isto aqui, porque sei que você nunca vai ler: alias, você sabe ler? E as entrelinhas?
Não me procure mais, que eu vou desfazer a minha mala, e deixar você trancado dentro dela, jogar a chave fora e voltar a gostar mais de mim, porque você, você não vale a pena!

Electra

A Vida.
Como ela nos ensina?
Como nos machuca também né?
Como a vida da voltas!!!
Boas
Mas.
Tranqüilas.
Confusas.
O mundo vai chegando devagarzinho aos nossos pés. Vai nos tomando conta.
Vai dando um no na nossa cabeça.
Às vezes deixamos de ser nos mesmos, para voltar a ser nos mesmos.
Muitas vezes temos que passar por dificuldades para valorizamos a realidade.
Muitas vezes estendemos a mão, sem entender os porquês.
E quem se preocupa com eles?
Quem quer saber deles?
É tão mais fácil fechar os olhos.
Ou talvez mais fácil fosse se abríssemos os olhos para a vida que esta ao lado de fora.
Para as pessoas.
Para as conquistas.
E não só para as perdas.
Errar, para reconhecer o erro.
Acertar e se vangloriar.
Ninguém é 100 % feliz. 24 horas por dia.
O tudo, infelizmente vira nada.
E o nada nos consome.
Nos machuca.
Nos fere.
Nos desilude.
Aprendendo a viver.
Ousadamente
e sem julgar
Sendo sempre a gente mesmo
Franco
Ou nem tentando
Errando para que aprende
Ou que se erra mais.
Vontades e desejos
Tapar o sol com peneira
Se fazer de cega
De surda
E quase nunca de muda
E lendo Oscar Wilde em francês na parede.

domingo, dezembro 07, 2008

A arte de morar sozinho!

Quando você mora sozinho, ou com roomates, flatmates, você percebe o quanto a sua tinha razão em pedir 107 vezes que você arrumasse seu quarto, que você tirasse as roupas separadas, sem deixar blusa dentro de blusa, quando ela se estressava com coisas que naquela época eram apenas pequenos detalhes e implicância materna!
Lavar a roupa, só depende de você.
Fazer comida também.
Se você não lavara sua louça, ninguém o fará por você.
Tampouco lavar a sua roupa.
Limpar o chão, o banheiro, fazer a cama.
Naquilo domingo de preguiça, onde a única coisa que você quer é um prato de uma comidinha caseira e digna de domingo, o tal sétimo dia feito para o descanso.
Para quase 90% das pessoas que moram sozinhas, sair da casa dos pais foi uma opção.
Se você derrubar café no chão, ele pode ficar lá, até desaparecer no vento, que ninguém vai te falar para limpar.
Se de domingo (ou qualquer outro dia da semana) você acordar com vontade de comer granulado de chocolate, e somente isto, de café da manha, quem que se importa?
E se a colher do yogurte cair no chão, ela criara raízes lá.



O mesmo ocorre com o pó.
E com o copo esquecido embaixo da cama, junto com a garrafa de água usada naquele sábado (ou qualquer outro dia da semana) de ressaca.
Alias ressaca não tem dia. E fome não tem hora.
Você pode dormir ate as três ou quatro ou cinco da tarde sem ninguém bater na sua porta.
E pode chegar bêbado em casa sem levar sermão.
Você pode ter vontade de levantar da cama de madrugada e ir visitar um amigo ou amiga que também mora sozinho.
Pode fazer macarrão ou se aventurar na cozinha a qualquer hora do dia.
Ninguém vai achar estranho se na sua geladeira só tiver um pedaço de queijo, e no seu armário pó de café, e no freezer gelo e uma vodka.
Se você tiver mais artigos de bar e suas variantes do que produto de limpeza.
Ninguém reclama da hora que você sai de casa, e nem da hora que você chega.
Ninguém te prepara comida saudável, te da remédio para dor de cabeça e por na sua cama um lençol limpinho e engomadinho.
Ninguém cuida da parte chata de ir ao mercado, que é comparar preços e empacotar.
Ninguém te cobre e te da um beijinho na testa antes de dormir.
As suas correspondências podem acumular, assim como as suas contas e coisas para resolver.
Você toma banho se quiser
E tem camisinhas na bolsa sem que ninguém te julgue,
Acende um cigarro, toma uma taça (ou uma garrafa) de vinho quando quiser.
Limpa a sujeira - ou não – no dia seguinte.



Convida quem você quiser para ir a sua casa a qualquer hora do dia, e da noite.
Você fala no telefone enquanto esta no banheiro.
Usa a mesma roupa duas vezes.
E não necessariamente o carinha que veio te buscar em casa é o seu novo namorado.
Você assiste sim, filme pornô, e chora vendo filmes românticos, jogada na sua desarrumada comendo pipoca ou qualquer resto de comida que você achou esquecido na geladeira, no freezer ou ate dentro do forno microondas.
Você dança sozinha, escuta musica alta e não liga para as reclamações dos vizinhos.
Alias, seus vizinhos não reclamam, porque eles também moram sozinhos, e são seus amigos, e também gastam mais em bebida alcoólica ou baladas, ou roupas, ou qualquer coisa que achem que vale mais a pena do que uma fruta fresquinha e uma fruta saudável.
Mas seus vizinhos também não têm quem os tire a febre, e compre aquela guloseima que ele tanto gosta, e nem tem quem prepare para ele o prato favorito!
E ai, você e seu vizinho sentam na sala, ou na cozinha, ou qualquer espaço comunitário para falar do quanto é bom e o quanto é ruim morar sozinho!
E o quanto você sente falta da casa dos teus pais, mas que não voltaria a morar com eles, e o quanto no fundo você é feliz assim, e entendeu que na arte de morar sozinho, assim como em qualquer outra é só fazer tudo valer a pena.

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Cartas que jamais serao enviadas Vol I

Para destinatario (des)conhecido:

Como eu gostaria de ter vontade de te falar o que tem me consumido.
Uma ansiedade tão sem sentido.
Uma agonia.
Um desejo dos mais proibidos.
Talvez eu já devesse abrir meus olhos e ver que esta historia já foi, já passou.
Uma aventura não é mesmo?
Se você soubesse como eu odeio esperar.
A gente mal se conhece.
Poucos dos bens são as palavras, mas que valem muito.
Vamos nos deixar em paz!
Você tem a sua família, e eu busco a minha.
Não quero o que pertence à outra. Quero somente aquilo que mereço.
Te juro que eu ainda sinto o toque de sua mão em meu corpo, mas isto são memórias, que ficarão guardadas para que não se quebre o encanto.
Não podemos continuar com isto.
Com uma esperança vaga.
Não brinque comigo, sou pequena, mas não sou boneca.
Não sua.
Sou só uma mulher em busca de paz.
Não me tire o juízo.
Não me tire a concentração.
Não me faça sofrer.
Eu quero querer que você
Não me procure mais, mas o que será depois?
Onde foi que errei? Onde foi que eu acreditei?
Não sou mais criança, mas tenho agido com uma menina mimada querendo algodão doce.
Se lambuzar.
Com você.
De você.
Para você.
Você me fez não pensar no meu amor.
E me concentrei em ser eu mesma.
Não posso, mas te quero tanto.
Por que você não sai da minha cabeça?

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Tou louca!

Não vou permitir ser ridícula, nem uma lágrima sequer, nem um segundo de olhar perdido no horizonte, nem uma nota triste no meu ouvido.
Por que vendo tanto meu corpo e tão pouco minha alma? Ou seria ao contrario?
Porque quero ver você comprando o que realmente quer e não enganando querer para levar a promoção??
Cansei de expor minha alma se no fim tudo acaba mesmo. Então tá aqui ó: peitoes, coxas, barriga e o buraco ( ou dois) que você tanto quer.
Leve de uma vez e me engane por alguns dias. Você é igual a todos os outros e todos os outros são: lixo.
Ou vai ver que eu sou igual a todas as outras e todas as outras querem a mesma coisa: você?
O amor não existe, e, se existe, não dura pra sempre. E, se não dura pra sempre, não é amor. E nada dura pra sempre. E então o amor não existe.
E quem na verdade disse que é amor. Sexo é só sexo. Ou nem mais isto.
Será que algum dia isto existiu? Ou o que?
A verdade é que nada é inteiro porque até o inteiro para ser todo precisa ter seu lado vazio. A verdade é que não dá para fugir da dor, e eu continuo correndo, correndo, correndo e não saindo do mesmo lugar.
Delírios. A historia mal contada e tão pouco vivida.
Todos os “porquês” mal respondidos, e você vêm e me amassa o peito, espreme a minha cintura.
Estou presa pelo prazer, estou derrubada pelo seu peso, estou sufocada pelo desejo.
Estou tão dentro de mim, e consciente, mas me de outra vida. Te sugo justamente o que você tem de mais e eu de menos: tesão por mim!
Minha cabeça pede tristeza para velar o defunto, e minha alma a leveza para rir.
Leia o livro, veja o filme, escreva as cartas, siga em frente.
Me deixe. Em paz,.Não tire meu juízo, não torture a minha vontade.
Os deuses e os reis não se encontram. Não se entendem. Não se pertencem.
Eu sinto orgasmos com uma facilidade ridícula, e com a mesma intensidade que eu quero e vivo as coisas.
Sou uma cadela no cio. Com uma ânsia de viver e voltar.
Eu agora tenho certeza que você não é aquele e eu me vejo cagando horrores para isto, para tudo isto.
É muito quase como se você nem existisse, porque só o homem perfeito mereceria tanto desejo. E eu te anulo o tempo todo dizendo para mim, repetindo para mim, o quanto você falha, o quanto você fraqueja, o quanto você se engana. E me engana.
E eu não sou atleta e nem forte para correr tanto e tão longe.
Fui trabalhando meu corpo para esvaziar todas as suas pistas da minha história.
Cansei de alisar sua escultura de pedra e não sentir minha coroa ser polida.
Deus vai por ai escrevendo linhas tortas, mas que são tão tortas que acabaram se encontrando, e linhas tortas só se encontram uma única vez.

terça-feira, dezembro 02, 2008

Nao é feito para dar certo

greed from my arm
won't they give it a rest now?
rest now?

Toda mulher feliz e equilibrada deixa saudades.
E nos,mulheres modernas, sejamos sinceras: no fundo, no fundo, a gente quer mesmo é alguém pra dormir no peito (de preferência largo, forte e levemente cabeludo)...mesmo que so pelos 5 primeiros minutos, mas so por saber que este peito vai estar la, quando acordarmos no meio da noite, com frio, assustada, ou querendo sexo.
E também queremos brigar por ciumes, porque o beijo d quando fazemos as pazes é bem melhor.
Queremos até ter o sobrenome dele. E a certeza de que é ele.
Como sera sentir isto?



Foto minha, em Lido, Italia.
pé 35
pé 45.

segunda-feira, dezembro 01, 2008

se essa rua, se esss rua.

Walk on air
Novidades nao param.
Quando as pessoas não pertencem ao mesmo mundo, não adianta forçar!
Eu sou ainda, das que acredita no lado lúdico das coisas.
No vamos por as mãos! Tentar e arriscar.
O mundo, infelizmente não é feito só de vontades!
Existem tantas coisas que separam a cabeça do coração. O querer da realidade.
Não posso dar um passo maior que minha perna, nem deixar que um desejo traga à tona uma vontade mimada.
Sim valeu e muito a pena.
Sou repetitiva né?
E também sou ansiosa
E meio doidinha.
Vem me buscar?
Que eu quero ir.
Broke chair