sábado, novembro 25, 2006

Laura, Laurinha, Laura, Laurinha

E quanto mais eu pesquiso sobre “Laura”, mas me identifico com Laurinha.
De tantas personagens de novela, filmes...não me resta mais duvidas q Laura, é sim meu 2 eu. Laura já foi personagem de poesia italiana, de vilã de novela e de quadros.
Laura não...Laurinha....pq é mais amável, meigo e querido.
De David Lynch a Manoel Carlos....tds tem suas Lauras...

Laura q vem do Latim, e significa coroa feita de loureiro para premiar os vencedores dos jogos e torneios .Nome de pessoas que se deixam dominar por sentimentos contraditórios. Preocupa-as a opinião dos outros, e são muito seletivas ao escolher companheiros, seja no jogo, no trabalho ou para toda a vida. Às vezes uma radical solidão os detêm.

Acredito q no fundo dentro de cada um de nós existe uma Laura louca para aflorar, uma Laurinha q permite q sejamos td aquilo q não temos coragem de assumir. O nome de Laura é, por si, forte, atraente e contém todas as virtudes dos tais louros: sua força inspiradora, , sua capacidade de afastar os males, sua força de cura. Em italiano Laura, significa aura (l'aura).
Apaixonada. Apaixonante.

No dicionario:
Laura, do b. Lat. laura s. f., ant., cada uma das celas ou antros que no mesmo ermo ocupavam vários anacoretas.

E isto só vem reforçar meu lado Laurinha...não sou religiosa ou penitente, mas vivo bem na minha solidão. Sou solitária cmg msm. E feliz assim.
Busco uma crescente melhora, uma mudança interna, um crescimento pessoal.
Laura é linda, tem útero, e pode gerar vidas.
Se faz de louca, para q ng descubra q é louca de fato.
Mas Laurinha é mulher demais para ser prática, para por um fim a qlq coisa.
Se apega, se deixa levar pelas emoções. Faz td com tanta intensidade q é facil de se arrepender. È estranha e feliz ao seu modo.
Nao tenho medo de ser Laurinha. Gosto de ser Laurinha. Assumo meu lado Laurinha, e é assim q cada dia mais eu sou feliz, realizada, e eu...msm q este eu, seja o eu Laurinha.

Soneto de Francesco Petracarca

Longe de Laura inveja a região que a possui

Nem ave em ninho ou fera em selva obscura
Houve triste como eu no apartamento
Desde que se afastara o encantamento
Do sol que o meu olhar sempre procura.

Tenho o pranto por única ventura,
É dor o riso e absinto o mantimento,
E eu vejo turvo o claro firmamento,
E o leito é campo de batalha dura.

O sono é na verdade qual se diz
Irmão da morte e o peito nosso priva
Deste doce pensar que sempre o aviva.

Só no mundo felice e almo país
Verdes ribas e flórido recanto,
Vós possuís o bem que eu choro tanto.

4 comentários:

A digestora metanóica disse...

estou apaixonada por laurinha!
que bom que vc agora tem blog, eu não sabia!!!!
surpresa feliz!
beijos

Anônimo disse...

filhota!

Anônimo disse...

Obrigada por laurinha.

Anônimo disse...

Laura eh a trasgressao, eh Arte!