quinta-feira, dezembro 04, 2008

Cartas que jamais serao enviadas Vol I

Para destinatario (des)conhecido:

Como eu gostaria de ter vontade de te falar o que tem me consumido.
Uma ansiedade tão sem sentido.
Uma agonia.
Um desejo dos mais proibidos.
Talvez eu já devesse abrir meus olhos e ver que esta historia já foi, já passou.
Uma aventura não é mesmo?
Se você soubesse como eu odeio esperar.
A gente mal se conhece.
Poucos dos bens são as palavras, mas que valem muito.
Vamos nos deixar em paz!
Você tem a sua família, e eu busco a minha.
Não quero o que pertence à outra. Quero somente aquilo que mereço.
Te juro que eu ainda sinto o toque de sua mão em meu corpo, mas isto são memórias, que ficarão guardadas para que não se quebre o encanto.
Não podemos continuar com isto.
Com uma esperança vaga.
Não brinque comigo, sou pequena, mas não sou boneca.
Não sua.
Sou só uma mulher em busca de paz.
Não me tire o juízo.
Não me tire a concentração.
Não me faça sofrer.
Eu quero querer que você
Não me procure mais, mas o que será depois?
Onde foi que errei? Onde foi que eu acreditei?
Não sou mais criança, mas tenho agido com uma menina mimada querendo algodão doce.
Se lambuzar.
Com você.
De você.
Para você.
Você me fez não pensar no meu amor.
E me concentrei em ser eu mesma.
Não posso, mas te quero tanto.
Por que você não sai da minha cabeça?

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